Ficha técnica
Diretor: Richard LaGravenese
Produção: Broderick Johnson, Andrew A. Kosove, Molly Smith, Erwin Stoff
Roteiro: Richard LaGravenese
Fotografia: Philippe Rousselot
Duração: 124 min
Ano: 2013
País: EUA
Gênero: Drama
Estreia: 1º de março
Baseado no livro de: Margareth Peterson, Kami Garcia.
Sinopse
Ethan Wate (Alden Ehrenreich), é um estudante de colegial que fica enfeitiçado por Lena Duchannes (Alice Englert), aluna nova, de 16 anos, que acaba de chegar de outro estado – e com quem ele estranhamente tinha pesadelos há meses. Os dois se unem para enfrentar uma maldição sobrenatural que persegue a família dela há gerações: sempre que uma Duchannes completa 16 anos, ela deve escolher se será para a vida toda uma feiticeira do Bem ou do Mal.
Meus pitacos
Desde que o mundo é mundo, as comparações são inevitáveis!
Antes do primeiro filme da série Beautiful Creatures começar a ser rodado, as pessoas já falavam que Dezesseis Luas seria o “novo Crepúsculo”.
Claro! Se compararmos com a saga de Stephanie Meyer, veremos as semelhanças.
Uma história de fantasia, com elementos sobrenaturais, conflitos entre mortais e imortais, e, é claro, um casal apaixonado para dar o tom mais importante: o romance “impossível”.
Ok. Até a trilha sonora é bem parecida.
Confesso que fui ao cinema com a sensação de “acho que já vi esse filme” e me surpreendi!
Vamos ao filme – sem spoilers, prometo!
A trama nos apresenta Ethan Wate, vivido por Alden Ehrenreich, e candidato a galã da vez! -, um jovem estudante que se sente super entediado por viver em Gatlin – cidade onde nada de importante acontece. A única aventura que ele vive são seus próprios sonhos.
Ethan vive sonhando com uma garota e acaba se apaixonando, mesmo sabendo que ela está só em sua mente. É claro (e previsível) que essa mesma garota dos sonhos de Ethan é a mais nova aluna da escola em que ele estuda.
Lena Duchannes, interpretada por Alice Englert, chega na escola sob acusação de ser bruxa e ser de família satanista. Rola até um bullying contra a garota, coitada…
Mas é verdade!
A natureza de Lena é literalmente das Trevas. Prestes a completar 16 anos, Lena vive uma maldição que precisa ser quebrada, e que envolve muita bruxaria, feitiços e atévoodoo -, aliás, os efeitos especiais do filme são muito bacanas.
O problema de tudo isso? Quase o mesmo que o de Crepúsculo: se Bella não pode ficar com Edward porque ele é forte e perigoso demais, e ela não passa de uma mortal; em Dezesseis Luas, a “Bella” é o Ethan. Afinal, ele é o mortal indefeso, totalmente apaixonado e dedicado à Lena, que, por sua vez, é meio que um “Edward”.
A garota tem superpoderes “do mal”, e é uma ameaça à vida de Ethan.
A fotografia do filme, além de lembrar Crepúsculo, me fez recordar também de A garota da capa vermelha. Aliás, parece que esses filmes fantasia da atualidade, inspirados em livros, tendem a seguir esse aspecto mais sombrio sem deixar o romance ser o fator mais importante da trama.
O enredo é bem adaptado porque a história, mesmo parecendo complexa, vai se desenrolando bem e desvendando seus próprios mistérios. Portanto, não ache estranho se você pensar no início do filme:
- Para tudo que eu não estou entendendo nada! -, Não entre em pânico. Tudo vai se esclarecendo…
Uma coisa que eu curti foram os diálogos do casal Ethan e Lena. Bem diferentes de Crepúsculo, em que Bella e Edward falavam quase que em formato de “poesia”, pra lá de melosos; o casalzinho de “Dezesseis Luas” é mais próximo à realidade.
Eles brincam, conversam, namoram, sem todo aquele drama sentimental – ponto para o filme!
Só uma “reclamaçãozinha”: achei fraca a atuação do casal protagonista. Poxa vida! Faltou mais emoção, hein?
O final também me deixou um pouco contrariada. Mas é melhor cada um tirar suas próprias conclusões, né?
A produção chega às telonas no dia 1º de março e vale o ingresso!
A minha recomendação, além de conferir o filme, é ler os livros – que são bem diferentes da história apresentada nos cinemas.
O livro
Título: Dezesseis Luas
Original: Beautiful Creatures
Editora: Galera Record
Autoras: Kami Garcia e Margaret Stohl
Páginas: 488 páginas
Observação: além de “Dezesseis Luas”, já foram lançados no Brasil os livros “Dezessete Luas” e “Dezoito Luas”.
Confira abaixo as capas dos livros já publicados por aqui: